terça-feira, 29 de setembro de 2009

MISSÃO POSSÍVEL



Falar de problemas, de crise, de política ou de economia, é fácil e dessas coisas falam todos os dias a mídia em geral.
Vamos falar de nós mesmos e do nosso poder de mudança; do que podemos fazer para superar os problemas e dar a direção que queremos à nossa vida e a sociedade.
Porque mesmo que nos induzam a acreditar que somos apenas mais um número, que não podemos mudar nada, em nosso interior sabemos que não é assim. Nosso coração sabe: a mudança é possível e depende de nossas decisões. Por isso consideremos nesta Semana Nacional do Trânsito:
Estamos satisfeito com o trânsito da nossa cidade?
Sabemos que trânsito queremos?
Conhecemos as atitudes pessoais possíveis para mudá-lo?
As conseqüências de um trânsito que ignora as leis, o tem transformado em um caso de saúde pública, pelo crescente número de vítimas fatais e de pessoas com deficiência. No Fórum Regional pela Inclusão da Pessoa com Deficiência/Picos, em sua oficina sobre Prevenção de acidentes de trânsito, o coordenador da 2ª CIRETRAN, Luiz Lopes, afirmou que no Brasil há mais mortes ocasionadas pelo trânsito do que em uma guerra e que a maioria dos que recebem tratamento de reabilitação no CEIR são vítimas do trânsito.
Há muitos números que poderiam ser citados, mas quem de nós já não tem sua própria estatística, com um parente, vizinho ou amigo vítima de acidente. Portanto caminhemos na direção da mudança, gostaria de expor algumas atitudes que podemos incorporar ao nosso modo de dirigir, e farão com que o trânsito se torne mais humano e seguro. O apóstolo Paulo nos dá um conselho que é básico para exercermos os nossos direitos e deveres como cidadãos utilizando o bom senso e a solidariedade. Diz ele na carta aos Romanos (12:18): “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens”. Tal texto nos conscientiza que parte da construção de uma sociedade pacífica é responsabilidade da minha proatividade.
As ações a seguir me chegaram à mão sem autoria, porém com conselhos de grande valia.
Ao invés de acelerar quando um motorista pede passagem, diminua a velocidade e deixe-o passar. Você não está disputando um lugar no pódio;
Em vez de trafegar lentamente pela esquerda, dificultando as ultrapassagens, mude de faixa andando pela direita. Você também chega lá;
Em vez de invadir a via preferencial de outro motorista, aguarde um pouco mais. Freadas bruscas não são muito agradáveis;
Ao invés de buzinar excessivamente no trânsito, mantenha a calma. Você conhece alguém que goste de buzina?
Em vez de mudar bruscamente de pista, confira antes o retrovisor e use as setas. Você não anda sozinho pelas ruas;
Ao invés de correr na chuva, ignorando o risco da pista molhada, diminua sempre a velocidade. O aumento de acidente, por causa do mau tempo, não é mera coincidência;
Na hora de estacionar, em vez de “esquecer” o seu carro em fila dupla, atrapalhando os outros, ande um pouco mais. Tem sempre uma vaga livre adiante;
Ao invés de ficar atrás de um carro, que está indicando que vai virar à esquerda ultrapasse pela direita. Esta é a única exceção à regra de ultrapassagem, que deve sempre acontecer pela esquerda;
Em vez de carregar o capacete no braço, use-o na cabeça. É seguro e está previsto no código a obrigatoriedade do uso;
Ao invés de “furar” o sinal que acabou de ficar vermelho, aproveitando a lógica insensata de que “o pedestre espera” pare o carro antes da faixa de segurança. O respeito ao próximo vem muito antes das leis de trânsito.
Nós podemos mudar o trânsito, a missão é possível!


Rev. Pedro Domingos Pereira Neto.
Pastor da Igreja do Nazareno em Picos
E-mail: minhaesperanza@hotmail.com

Julgue-se a Si Mesmo



Não se julga um livro pela capa, dizem.

Deve-se julgar o livro pelo seu conteúdo.

E, para tanto, é preciso que se leia o livro.

Se isso é verdade sobre livros.

Por que não o será sobre pessoas?

Não devíamos julgar as pessoas pelo que elas aparentam;

Ou pelo que elas dizem de si mesmas;

Ou ainda pelo que elas apregoam;

Mas pelo que elas são de fato.

Não devemos olhar a aparência, mas o coração.

Daí é preciso conhecê-las.

E, para conhecê-las tem-se que andar bem próximo delas..

Como saber se uma pessoa está sendo sincera em suas ações?

Como saber se suas intenções são puras?

Como saber se o que as pessoas expõem de si mesmas corresponde à verdade do que realmente são e pensam?

Certa vez escrevi um texto cujo tema foi: Crise de referência

Escrevi o referido texto por três motivos sem saber dá-los uma ordem estrutural:

Ouvi uma pessoa citar um autor e palestrante como seu “guru” sem ao menos conhecê-lo.

Perguntei-me: Como alguém pode ter uma pessoa como referencial sem ao menos conhecer essa pessoa?

Então pensei: O referencial não está na pessoa, mas no que ela diz ou escreve.

Então, pude perceber que há uma crise de referencias na sociedade, pois as pessoas estão criando seus próprios referenciais imaginários, ou surreais.

Ou seja: Não importa quem você na verdade seja, o que importa é que o que você diz está legal e eu gosto.

Continuei pensando...

Então devemos contentar-nos com palavras e não com atos?

Mas não se imita o que as pessoas falam e/ou escrevem, se imita o que as pessoas fazem.

Isso não desfaz a verdade que se possa ter falado e/ou escrito, mas certamente, o que fala ou escreve não dá atestado de integridade e legitimidade referencial a ninguém.

Jesus disse para os seus discípulos sobre os fariseus: “Façam o que eles falam, mas não façam o que eles fazem”.

Ou seja, até falam coisas certas, mas não são dignos de serem imitados.

Isso me levou a outras considerações.

Infelizmente (e não sei se o que se deu comigo acontece com outras pessoas ou somente comigo)...

Vieram à minha mente pessoas que escreviam e falavam um monte, mas que tinham atitudes bem antagônicas ao que falavam e escreviam.

Lembrei-me de pessoas que demonstram através de falas e textos terem um coração terno, mas que têm atitudes duras e sem misericórdia;

Lembrei-me de pessoas que falam de altruísmo, mas que são egoístas e ambiciosas;

Lembrei-me de pessoas que falam de amor e aceitação, mas que só buscam interesses próprios e tratam com rudeza e conspiração maligna;

Lembrei-me de pessoas que se queixam do glamour de uma vida capitalista, mas que vivem com altos salários e compram sem dor na consciência em lojas de grife em nada baratas;

Lembrei-me de pessoas que acusam outras de se beneficiarem de povos miseráveis, mas que fazem o mesmo, embora de modo diferente;

Lembrei-me de gente que é doce na palavra e na escrita, mas insensível e ardilosa pelas costas.

Lembrei-me de pessoas, as quais não apenas li o que escreveram ou falaram, mas com as quais andei por muitos anos.

Vi muita coisa feia e muita atitude a não ser imitada em pessoas que estão sendo amadas e exaltadas como referenciais pelo que falam e/ou escrevem.

E nisso encontrei-me em meio a uma crise de referenciais.

Mas, não parei por aí.

Então cheguei ao ponto nevrálgico do meu momento reflexivo sobre a tal crise de referência:

E eu?

E como estou nessa crise de referência?

Sou o que aparento ser?

Busco viver em conformidade com o que escrevo e/ou falo?

Trato com as pessoas da mesma forma como gostaria que elas me tratassem?

Estaria eu sendo relacionado por alguém como o que importa é o que falo e/ou escrevo e não com o que faço e como vivo?

Será que as palavras têm mais importância e força do que os atos?

Como me vêem as pessoas que estão mais perto de mim?

Sou eu apenas “vitima” nessa crise de referência ou sou também um “vitimador”?

O que me adiantaria textos bem rebuscados e sermões bem elaborados, se não corresponderem aos atos que pratico?

Percebi que julgar-me é tarefa mais indesejada e árdua que julgar os outros.

Percebi também que é mais fácil chegar a uma conclusão de mim mesmo do que chegar à conclusões sobre os outros.

Entendi, então, que há verdade no fato eu ter sofrido muitas decepções com pessoas com as quais andei bem perto, mas entendi, também, que deve ser verdade que eu tenha decepcionado muitas pessoas que andaram bem perto de mim.

É certo que uma verdade não anula a outra da mesma forma que um erro não justifica outro...

Mas, certo mesmo é que muito antes e acima de qualquer julgamento que compreendamos estar no nosso direito de fazer sobre qualquer pessoa, e embora possa haver alguma verdade em tal julgamento...

Devemos julgar a nós mesmos.

E, de preferência, com o mesmo rigor que julgaríamos e/ou temos julgado os outros,

Pois, com a medida com que julgarmos nos julgarão a nós.

Por: Paulo R. P. Cunha

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O JUÍZO DE DEUS

Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; (Ec 12.1)
Mas o que isso quer dizer?
Quer dizer que temos que lembrar do Senhor enquanto somos jovens;
Antes de entrarmos no estado de velhice;
Onde por várias vezes perdemos o sentido da vida;
Chega a fase de caducarmos e não termos prazer de viver.
E chegará o momentos do juízo de Deus como está escrito: Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. (Ec 12.14)
Mas ai você pode se perguntar: Que tipo de juízo é esse?
O juízo que Deus irá trazer é sobre todas as obras que fazemos, quer seja bom, quer seja mau.
Muitas vezes esquecemos de coisas que fazemos
E sempre precisamos de algo pra lembrarmos
Quantas vezes fizemos algo na infância que não lembramos mais
Muitas vezes só lembramos de algo quando vemos uma fotografia;
Ou quando ouvimos uma música que nos faz lembrar de um momento bom ou ruim;
Lembramos de algo através de um cheiro que sentimos, de um perfume, de uma comida;
Outras vezes lembramos quando o nosso papai ou mamãe diz:”lembra daquele dia que você fez isso ou aquilo?”, muitas vezes ficamos nos perguntando será que fiz isso mesmo? claro que fizemos!
Por isso quero dizer que Deus não se esquece de nada que fazemos e irá trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.
Podemos enganar amigos, esposos(as) , namorado(as), governo (impostos, taxas e contribuições), a empresa de energia elétrica (o velho gato), mas nunca podemos enganar e esconder nada de Deus.
Você pode se livrar do juízo aqui da terra, mas não escapará do juízo de Deus (Jeová TSIDIKENU - O Senhor é a nossa justiça).
Sabe porquê?
Por que Deus tem um livro e tudo que fazemos de bom ou de mau é registrado nele (Salmo 139-16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu LIVRO todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.)
Como contabilista imagino esse livro como sendo um livro Diário, onde é registrado todos os débitos e créditos (quer seja bom, quer seja mau.) e no final do período(vida) todas as contas tem que fechar e a situação liquida tem sempre que dá superavit (lucro) e nunca deficit (prejuízo).
Por isso não se engane achando que Deus não está vendo o que você faz,
Deus diz: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR” (Jr 29-11a)
Ele está no controle de tudo, antes mesmo da terra existir ele já existia.`
É hora de você parar e lembrar do seu criador antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
Se arrependa dos seus maus caminhos e busque ao Senhor enquanto se pode achar.

Sérgio de M. Batista
É Técnico em Contabilidade
Bacharelando em Ciências Contábeis - UESPI
Membro da Igreja do Nazareno em Picos-PI
e-mail: sergiobatistam@hotmail.com